domingo, 28 de agosto de 2011

O que estou fazendo? Por que estou fazendo? Onde estou? Por que estou?
Estou perdida em uma maré de acontecimentos e perguntando-me por tantas coisas, as quais não sei responder.
Meus objetivos se esvaíram como os dias que estão a passar mais rápido do que um piscar de olhos.
A vida passa na minha frente e eu não a vejo. Sinto, mas gentilmente a deixo passar.
Quero sentido outra vez.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Frustração

O que pode ser mais frustrante na vida de alguém, do que o medo do já enfrentado?
A expectativa vem acompanhada com o medo, e com eles, a curiosidade do desconhecido. E o que dizer do medo do que se conhece?
Frustrante é ver-se em uma situação a qual a pouco você via-se completamente segura e com a certeza de demonstrar essa segurança para quem quer que fosse. Mostrar-se madura, de mente aberta.
Para onde foi parar? Em que buraco se escondeu essa pessoa? Não sei. Só o que sei é que ela está apenas dormindo, tenho certeza. Ninguém deixa de ser o que um dia foi, simplesmente porque os anos se passaram ou porque as coisas mudaram. Uma forma de pensar sempre será uma forma de pensar, embora as circunstâncias da vida a levem a agir de outras maneiras.

Hoje, tenho medo de me arriscar, de decidir um destino, de tomar uma decisão concreta. Quem me conhece há algum tempo, desacredita ser a mesma de apenas dois anos atrás. Eu tinha um querer, um objetivo, um motivo, e um "querer provar", chamado por mim de "coragem". Era apenas uma libertação de taxações, disfarçado de uma coragem repentina, criada por mim.
Nunca me achei irresponsável, muito pelo contrário. Sempre tive a mente aberta, e sempre soube administrar bem minhas decisões.
Agora só me resta descobrir o que aconteceu com esta pessoa. Só me resta tentar não me julgar tanto ou, procurar entender o porque de tamanha mudança.


"Os anos amadurecem a nossa mente, mas também endurecem nossa alma".