quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Olá, Limeira! - Parte 2

A entrevista foi feita, conheci a emissora, e por coincidência, um dos editores estava se desligando da empresa. Até aí tudo bem, mas para a minha surpresa, fui contratada imediatamente! Isso aconteceu em uma sexta-feira, dia 24 de Dezembro. Fui chamada para uma experiência já na segunda-feira.
Saí de lá tranquila, mas desacreditada. Pra variar não pus fé em mim mesma.
E não era só por isso. Também não sabia como ficaria ali. Como ficaria ali?
Véspera de Natal, e eu queimando a cabeça, pensando no que fazer. Ficar ali e buscar uma tentativa de aprendizagem, ou aproveitar as minhas "férias" em Florianópolis, e curtir o Ano Novo com os amigos? Até hoje não acredito que coloquei isso na balança.
Com um pingo de um arrependimento estúpido, optei por tentar "ver qual é que era" a do trabalho. Falo assim porque, reforço... não botei fé; e nem tanto por achar que não iria me adaptar ao trabalho, mas sim, por achar que não valeria a pena ficar ali, sabendo que não moraria naquela cidade por muito tempo. Qual seria a vantagem?
Passei o domingo aos nervos. Por sorte e pela "cutucada" do destino, havia trago minha apostila do curso de edição na mala. Relembrei coisas básicas, mas essenciais. Projetei mil possibilidades na minha cabeça. Ficar ali, aprender por alguns dias, conseguir trabalho em outro lugar; chances, oportunidades, visibilidade. Viajei sozinha, como sempre. Não fazia ideia do que viria.


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