terça-feira, 28 de junho de 2011

Ondas,

11ºC, e -1ºC em Caxias do Sul. Mesmo odiando o frio, por que razão ainda sim queria estar lá nesse exato momento?
Diariamente você não se questiona o porquê de darmos valor às coisa somente quando não temos por perto? Faço essa pergunta a mim mesma todos os dias. Engraçado... das valor até mesmo àquilo que era ruim, que não lhe fazia bem. Simplesmente voltar a reviver toda àquela vidinha pacata que eu estava tendo nos últimos meses. Minha depressão, minha amargura para com a vida.
Trocar todo o bem estar e revigoramento que estou tendo por uma antiga e chata rotina. Que absurdo! Mais absurdo do que isso é pensar sobre tal.
Absurdo, mas real, acredite.
Trocar o certo pelo incerto já não importa mais. O que entra em jogo nessa fase é trocar uma felicidade por outra. É como abrir mão de um brinquedo favorito na infância.
Felicidade demais tem seu preço.
Criei dois mundos onde agora não quero me desfazer de nenhum deles. Haviam três, mas desse eu já me desfiz naturalmente, sem meu consentimento. Mas dessa vez a decisão impera sobre mim e precisa dos meus olhos e minha alma atentos a todo o momento.
Escolhas.
Deixo a onda da vida me levar, e muitas vezes até me afogar. Talvez este tenha sido meu erro desde o início. Estou agora enterrada na areia sem poder me mover. Deixarei, portanto, que outra onda venha e então me carregue de volta ao mar.
Quem sabe assim um barco não escute meu socorro e me ajude a sair desse mar mais segura e planamente calma.

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