segunda-feira, 27 de junho de 2011

Let me go back

Mergulhada em uma ideia irreal. Permaneci nela por dias, meses, anos... segundos. Respirava essa história absurda, cercada de fantasias ilusórias.
Cresci em função de talvez fazer parte dessa ilusão, sem perceber que isso já havia me consumido por inteiro. Eu já pertencia a essa ideia. Respirei o ar mais puro, mais gostoso, mais profundo. Era como se entorpecer de uma substância desconhecida e proibida, mas revigorante.
Fiz uma viagem longa, sozinha. Não concretizei pouco; concretizei o diferente, o suficiente.
Ao abandonar a ideia, larguei de um vício espontâneamente, como se nunca me pertencera antes.
Não era para mim. Foi apenas um remédio para apaziguar o meu mal.
Que viagem longa e absurda fora essa. Só quem viveu em função de algo ou alguém entenderá o que falo.
Queria isso outra vez, embora o preço a se pagar pode ser alto. Você fica sem saber diferenciar realidade de fantasia. Você permanece estarrecido por uma visão mágica e perfeita de uma vida impossível.
É como um filme da vida. É escrever uma história de acordo com a sua imaginação. É dar vida a sua própria fantasia. Saber controlar a sua mente e acalmá-la com seu restante de sanidade é essencial. Saber diferenciar, saber lidar com ambas as situações.
Viva de acordo com a sua alma, mas não a deixe levar para lugares obscuros onde você corre o risco de não voltar confortavelmente.

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